A Libélula é um inseto alado que surgiu na era Paleozóica e viveu em grandes quantidades no período Carbonífero, e existem até hoje com as mesmas características gerais que ela havia no ínicio. A maior espécie de Libélula é a Meganeura que se expandiu no período Permiano chegando a medir até 75 centímetros de invergadura.
Ela se alimenta de insetos e até pequenos peixes, em um dia ela pode ingerir insetos de até 14% do seu peso. A Libélula pode viver até 5 anos de idade.
No Brasil existe 1.200 espécies de Libélula de um total no mundo de 5.000.
Aqui os brasileiros as chamam de:
papa-fumo, helicóptero, cavalinho-de-judeu, cavalinho-do-diabo, corta-água, donzelinha, jacina, jacinta, lava-bunda, lavadeira, odonata, macaquinho-de-bambá, pito, ziguezigue ou cabra-cega.
A Libélula possui um corpo fusiforme com média de 2 a 19 centímetros, com dois pares de asas relativamente grandes e semi-transparentes, e um abdômem alongado, e com anotômia aerodinâmica algumas espécies podem chegar até 85 Km/h.
As Libélulas adultas caçam visualizando suas presas com sua visão de 360 graus composta por até 30.000 facetas
As Libélulas não tem a capacidade de picar, pois suas mandíbulas são próprias para a mastigação. Em seu Ecossistema ela é muito importante para o controle de insetos, podendo se alimentar do Aedes Aegypti e na minoria das vezes come peixes.
As Libélulas deixam seus ovos em águas estagnadas como poças, lagos, zonas pantanosas etc. Suas larvas chamadas também como ninfas, são agressivas e aquáticas, se alimentam de girinos e pequenos peixes também.
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Odonata
Subordem: Anisoptera
Género: Sympetrum
Espécies:
Fonscolombii
Aeshnidae
Austropetaliidae
Cordulegastridae
Corduliidae
Gomphidae
Libellulidae
Neopetaliidae
Petaluridae
Fonte: